Amália Goulart - O Tempo
APRESENTAÇÃO - A ideia de criar este blog parte de um sentimento apartidário e independente. É iniciativa de um grupo de pessoas que, por ter conhecimento da trajetória pouco recomendável de Ruy Muniz, resolveu reunir neste espaço fatos que são de domínio público. Não é pretensão fazer juízo de valor sobre suas atitudes. Isso é um dever da Justiça. Desse modo, não há aqui nenhuma conotação pessoal, política ou ideológica. Todos os fatos são verídicos, amplamente divulgados pela imprensa.
sexta-feira, 27 de julho de 2007
Vida pregressa.História de Ruy Muniz é folclore no Norte de Minas
Amália Goulart - O Tempo
terça-feira, 24 de julho de 2007
O Jornal de Montes Claros - 14 de Maio de 1987
Identidade/UF: 1490944/MG
Nascimento: 02/05/1960 Sexo: Masculino
Pai: SEBASTIAO JOSE MUNIZ
Tipo: Natural
Quantidade de Processos: 67
Processos:
Nascimento: - Sexo: Masculino
Pai: - Mãe: -
Tipo: Natural
Quantidade de Processos: 1
Processos: 043397001444-8
sexta-feira, 20 de julho de 2007
Sociedade Mineira de Pediatria - Estado de Minas - 18/10/2005
Leia AQUI Fonte: Estado de Minas - 18/10/2005
quarta-feira, 18 de julho de 2007
SBC Noticias - 02/07/2007
domingo, 15 de julho de 2007
Sinpro Minas repudia desrespeito com professores do Promove
COMITÊ 9840 - 18/12/05
2Dedos de prosa - Posted Junho 25, 2007
A semana passada foi marcada pela não renovação do registro da SOEBRAS no Conselho Municipal de Assistência Social (CMAS). Apesar de ter recebido pedidos para escrever sobre o assunto deixei, de propósito, vencer a semana para apurar o caso.
Estranhamente a mídia de Montes Claros falou muito pouco do assunto. Até entendo (mas não compreendo) a posição do jornal O Norte, ligado ao Deputado Ruy Muniz que se resumiu a apenas mostrar uma versão dos fatos. A versão da SOEBRAS, claro. Atacou os conselheiros, mas não entrevistou os mesmos para que demonstrassem seus pontos de vista nos fatos. Dos demais diários destaque apenas para o “Hoje em Dia” que trouxe boa matéria.
Parece que o assunto é proibido. Na Câmara Municipal ninguém falou nada. Nem contra nem a favor. Era de se esperar. A maioria dos representantes do povo nesta legislatura municipal teve de prestar depoimento à justiça pelo envolvimento na “Operação Pombo-Correio” no último dia 13. Quem tem telhado de vidro não atira pedras…
E o povo, por que não fez passeata contra a corrupção? E os empresários locais não colocaram faixas nas ruas por quê? Apoiar a luta contra a corrupção não é escolher lados. É apenas defender a justiça, as pessoas de bem, as famílias. Não é preciso ofender, queimar bonecos, vilipendiar pessoas que ainda são apenas réus em processos. Isto tudo mostra que Montes Claros ainda é uma cidade dos tempos do curral eleitoral. Os tempos modernos nos trouxeram mais do que apenas desenvolvimento. Trouxeram novos coronéis para um velho “rebanho”. A única diferença é que hoje não são poucos os coronéis.
Os fatos apontados no relatório do conselheiro que determinou o cancelamento do registro da SOEBRAS foram retirados do processo do INSS contra a entidade. Uma pesquisa aqui mesmo no “2Dedos” mostrará um caso semelhante. A FAAP, uma das mais prestigiadas faculdades do Brasil, perdeu o seu certificado de filantropia em um processo iniciado pelo INSS e ainda foi condenada a devolver aos cofres públicos R$ 100 milhões (veja o post aqui).
2 Dedos de Prosa
segunda-feira, 9 de julho de 2007
2 Dedos de Prosa - Julho 7, 2007
Engraçado é que os assessores insistem comigo que o Deputado Ruy Muniz já pagou pelos seus pecados e merece uma outra chance. Concordo plenamente. E a chance já foi dada e alcançada. O Deputado é um grande expoente da SOEBRAS, uma das potências do ensino em Minas Gerais. Quer melhor segunda chance do que ser atingido por uma condenação criminal e alcançar o sucesso empresarial anos depois? Agora pleitear uma vaga de Prefeito e desejar que todos esqueçam que o mesmo foi acusado, julgado e condenado criminalmente por golpe ao Banco do Brasil, aí já é demais. Por este prisma porque não damos uma 2ª chance ao Renan Calheiros e ao Joaquim Roriz, afinal ainda sequer foram condenados criminalmente?
As pessoas esquecem que ao entrar para a carreira política a vida pessoal torna-se exposta, confunde-se com a pública. Ora, e não há nada de errado nisto. Ao elegermos um vereador, deputado, prefeito, governador, senador ou presidente o fazemos fundados no lastro moral do candidato e não na relação de bens ou saldo da conta bancária. Genericamente falando, a competência, capacidade e eficiência não são a mesma coisa de honradez, caráter e honestidade.
Foto: Wilson Medeiros
http://doisdedosdeprosa.wordpress.com/
sábado, 7 de julho de 2007
Jornal O Tempo - 2/10/2006 -
Apesar do flagrante, ninguém foi preso. No sábado, a ocorrência foi encaminhada para a Justiça Eleitoral da cidade pela Polícia Federal (PF). Em entrevista na tarde de ontem, o chefe da PF na cidade, delegado Marcelo Eduardo Freitas, explicou que a denúncia se trata de suposta captação de sufrágio. "Havia uma lista de supostos beneficiários", ressaltou o delegado. Nove dos 267 carros que constavam na lista já teriam sido abastecidos. Inquérito para apurar as denúncias deve ser instalado nos próximos dias, conforme o juiz eleitoral da cidade, Milton Lívio Lemos Salles. "Já despachei pedindo investigação, mas é cedo para afirmar qualquer coisa. Ainda é prematuro falar em cassação de mandato, caso ele seja eleito", considerou o juiz.
O JORNAL DE MONTES CLAROS – pg 06 - 21-05-1987
Com o envio do inquérito ontem à Justiça, o delegado informou à imprensa, a verdadeira história do golpe. A primeira surpresa foi a constatação de que o golpe não foi de Cz$ 34 milhões 900 mil, como havia sito anunciado, e sim de Cz$ 39 milhões, 450 mil. “Houve um erro de comunicação” alegou o delegado.
Os mentores do desfalque, segundo as apurações, foram Rui Muniz e o bancário Setembrino Lopes, já que os dois inocentaram o comerciante Manoel Pedro Gonçalves, sendo involuntária a participação dele.
Conforme relato do delegado o golpe teve início em meados de abril, durante encontro entre, Rui e Setembrino, em Janaúba. No dia 20 do mesmo mês, eles conseguiram com o comerciante Manoel Pedro um telex emprestado para a transmissão de "mensagens políticas". O comerciante levou os dos em uma firma de Janaúba, onde eles gravaram duas fitas no telex, uma para o dia 28 de abril e outra para o dia 4 de maio, determinando o crédito de Cz$ 39 milhões 450 mil na conta da Prefeitura de Janaúba. Com as fitas gravadas, o bancárío Setembrino foi para Belo Horizonte e no dia 4 de maio, iniciou o desfalque, já que dia 28 de abril foi feriado bancário.
O bancário foi até a sala de operações do telex da agência Centro do BB, onde trabalha, e transferiu os Cz$ 39 milhões 450 mi1 para agência da Savassi, utilizando a chave e o código secreto do banco.
Rui Muniz foi até à agência, determinou que a quantia fosse transferida para o Banco Real, agência Barro Preto, para Roberto Marques de Souza. A partir daí, a dupla passou a dinheiro no mercado de capitais, para o dono do dinheiro e transforma-lo em dólares.
JORNAL DE MONTES CLAROS - 16 e 17-05-1987
Interrogado pelo juiz Páris Peixoto Pena, da 7ª Vara Criminal de Belo Horizonte, o estudante de Medicina e professor montes-clarense Ruy Adriano Borges Muniz confirmou seu envolvimento no golpe de Cz$ 39 milhões 450 mil aplicado contra o Banco do Brasil, no dia quatro de maio. Ele alegou que o fez porque teve “grandes gastos com a campanha política, ao tentar uma cadeira na Assembléia Legislativa pelo PT”. Disse Ter relutado, a princípio, em aceitar o convite do engenheiro Setembrino Lopes Filho, seu amigo “há mais de 20 anos” e funcionário do Banco do Brasil. Revelou que só decidiu participar quando Setembrino já tinha a chave-código em seu poder. Ruy Muniz afirmou que o dinheiro do golpe foi aplicado em várias instituições financeiras e na compra de dólares, num total de 601,2 mil em moeda americana. Ele acusou o delegado Sarmento e os detetives Regino e França de “tortura e seqüestro, pois invadiram minha casa, bem armados, colocaram-me num avião e durante toda a viagem, embora encapuzado, fui espancado pelos policiais”. Autor intelectual do golpe, o engenheiro Setembrino Lopes Filho, que é filho do vice-prefeito de Capitão Enéas, disse que o desfalque nasceu em abril, quando propôs ao amigo Ruy Muniz aplicá-lo juntos, argumentando, na época que “tinha acesso a todas as repartições”. Declarou que o Ruy resistiu a princípio ao convite para participar da fraude. Contou Setembrino Lopes que, no dia quatro de maio, já como todo o plano analisado por ele e Ruy Muniz, o colocaram em execução. Disse que conseguiu entrar na sala de telex e transmitir a mensagem de ordem de pagamento. Depois, trabalhou normalmente até às 17 horas. Afirmou o engenheiro que o seu depoimento prestado na polícia foi obtido “sob pressão”, denunciando o delegado Sarmento e quatro detetives de tê-lo torturado e de terem ameaçado as suas irmãs. Lembrou que na década de 70 um funcionário, conhecido por “Bom Burguês”, também aplicou golpe contra o BB, e o dinheiro foi usado por grupo guerrilheiro. Lembrou que no seu caso todo o dinheiro foi devolvido ao banco, que teve prejuízo. Assegurou estar arrependido e ressaltou ao juiz que “tive berço e sou de família tradicional”. Isento, por Ruy Muniz e Setembrino Lopes, de qualquer responsabilidade no golpe, o comerciante janaubense Manoel Pedro Gonçalves Francisco disse, ao ser interrogado, que desconhecia a origem do dinheiro. “Pedrão” confirmou que tentara descontar título de Cz$ 3,6 milhões, a pedido de Ruy e Setembrino. “mas não tinha a mínima idéia do que se tratava”. Ele defendeu-se da acusação de ser cúmplice na fraude, declarando que “só fui envolvido por ser amigo deles”, que foram por ele levados para gravarem fita de telex em uma empresa e que seria usada na fraude. A este respeito, o comerciante frisou. “Eles me disseram que a fita serviria para transmissão de mensagens políticas defendendo a criação do Estado de são Francisco”.
O JORNAL DE MONTES CLAROS - pg 08 – 26-05-1987
BELO HORIZONTE – deverá ser julgado nesta semana, pelo Tribunal da Alçada, “habeas corpus”, impetrado sexta-feira passada em favor do médico e suplente de deputado estadual pelo PT de Montes Claros Ruy Muniz, um dos envolvidos no desfalque de Cz$39,45 milhões contra o BB, o golpe foi descoberto no dia quatro passado.
Segundo o advogado Marcos Afonso de Souza, constituído pela família de Rui ira acompanhar o caso, até quinta-feira o Tribunal, deve se reunir para julgar o recurso e existe a expectativa de que ele seja liberado. O advogado confirmou Ter alegado inexistência de flagrante na prisão do professor. Ele informou ainda, que os autos dos três inquéritos reunidos em um só deram entrada na 7ª Vara Criminal e o juiz Páris Peixoto Pena ficou encarregado de passar informações ao Tribunal de Alçada, sobre a prisão dos envolvidos no golpe ao BB.
O JORNAL DE MONTES CLAROS – pg 32 - 23 e 24-05-1987
A compra ilegal d dólares por Rui e Setembrino, será apurada em inquérito separado a ser instaurado pela Polícia Federal. O delegado José França Tavares na próxima semana, quando concluir relatório dos inquéritos sobre o desfalque ao BB, o enviará a Justiça comum. Mas como o crime foi contra um órgão federal será repassado para a Justiça Federal. A partir dai a Polícia Federal começará apurar a ação de doleiros em Belo Horizonte.
Rui e Setembrino, conforme apurações da Polícia pretendiam transformar o dinheiro furtado do BB em 1,1 milão de dólares, e posteriormente depositar o dinheiro em banco da Suíça. Setembrino chegou a contactar uma empresa de turismo querendo saber preço, horários e dias de vôos para a Europa.
ESTADO DE MINAS - 13-05-1998 - SUCURSAL NORTE
"Ajuda" do Poder Público, no valor de R$ 95 mil, obtida pela Funorte. Foi liberada a partir de indicações de quatro deputados: Gil Foreira (PPB), Alherto Pinto Coelho (PSDB) e Péricles Ferreira (PSDB), líder do Governo, que indicaram R$ 25 mil, cada um, e José Braga (PD'P), que recomendou a liberação de It$ 20 mil para a entidade particular.
A Assembléia Legislativa encaminhou correspondências assinadas pelo seu presidente, Romeu Queiroz (PSDB), e pelo primeiro secretário, deputado F:Imo Brás (PSDB), à Câmara Municipal de Montes Claros, informando as liberações o, inclusivo, o número da conta em que o dinheiro foi depositado em nome da Funorte. A Assembléia informa que segue dispositivo da Lei 8.6G6/93 - a Lei das Licitações - no comunicado à Câmara, que deveria fiscalizar a Funorte.
O objeto dos recursos
Acontece que a Constituição Federal, em seu antigo 213, proíbe a destinação de recursos públicos da educação para estabelecimentos particulares, exceto aquelas entidades filantrópicas e confessionais e quando há falta de vagas no setor público, o que não é o caso de Montes Claros.
0utra distorção verificada é que a Funorte ó voltada para o ensino superior - e não para qualificação profissional, de ensino médio, fundamental e supletivo. A indicação do deputado Alberto Pinto Coelho faz referência ao beneficio de alunos em Januária e a Funorte foi criada em Montes Claros.
Empresas do deputado Ruy Muniz sofrem outra derrota na Justiça
O Conselho Municipal de Assistência Social (CMAS) de Montes Claros, acatando denúncias de fraudes apontadas pelo Instituto Nacional de Seguridade Social (INSS), cancelou semana passada o registro de entidade beneficente de utilidade pública da Associação Educativa do Brasil (Soebras), pool de faculdades, colégios e empresas de comunicação do deputado estadual Ruy Muniz (DEM, ex-PFL).
O empresário é o mesmo que em 1988 foi condenado e preso por golpe de U$ 1 milhão ao Banco do Brasil, sendo enquadrado, à época, em 6 artigos do Código Penal: falsificação de documento público; uso de documento falso; falsidade ideológica; estelionato; prática de crime continuado e formação de quadrilha. Ele também responde a processos na justiça por crimes eleitorais, que teriam sido cometidos nas eleições de 200 e 2006, quando foi eleito vereador por Montes Claros e posteriormente deputado estadual. Muniz chegou a Ter cassado seu diploma de vereador.
Os auditores da Previdência, que investigam toda a documentação da Soebras no período de janeiro de 1994 a julho de 2004, denunciaram que a entidade não apresentou comprovação de carência dos alunos tidos como bolsistas, ou seja, que eles integram o público-alvo da assistência social, o que garantiria sua inclusão como entidade de utilidade pública.
Para receber recursos das diversas esfers de governo, bem como isenção fiscal para exercer suas atividades, a Soebras deve oferecer, no mínimo, 20% das vagas de suas instituições de ensino gratuitamente a pessoas carentes. A Soebras enviou apenas relações de alunos supostamente beneficiados com gratuidade nos anos de 2002 e 2003. Tais relações consistem em cópias reduzidas, de tal forma que é impossível ler, mesmo para quem enxerga perfeitamente. Em muitas folhas os nomes dos alunos foram perfurados.
Segundo as apurações, os recursos recebidos em decorrência dos contratos firmados pela Soebras com os governos estadual e federal cobriram integralmente os gastos com os alunos abrangidos e ainda renderam altos lucros à entidade, que só no ano de 2002 chegaram a mais de R$2,2 milhões, conforme demonstrações contábeis apresentadas pela própria entidade. Os alunos cujas mensalidades foram pagas pelos governos federal e estadual chegaram a representar 81,93% de todos os alunos da Soebras.
Polícia Federal
A Polícia Federal abriu inquérito para apurar transferência irregular, em 200, de R$ 184,2 mil da então Soemoc (primeira razão social da Soebras) para beneficiários incertos e contabilizados como se tivessem sido pagos à firma Central Cópias, por serviço que depois se comprovou não Ter sido realizado. O valor corresponde a 26,32% da receita bruta da entidade naquele ano. A PF denunciou o proprietário da empresa, Walter Jabbur, e o deputado Ruy Muniz, am Ministério Público Federal. Ao final do inquérito criminal, o delegado da PF indiciou Ruy Muniz nos crimes contra a ordem tributária e de falsidade ideológica.
Conforme a representação administrativa dos auditores fiscais do INSS, no período de janeiro de 1999 a julho de 2001, R$ 116.194,20 foram transferidos da Soemoc para a Construtora Marco Inicial, por serviços cuja realização não foi comprovada. A construtora pertence a Moisés Jackson Borges Muniz, que é sócio da Soebras e irmão de Ruy Muniz.
Ataque é a melhor defesa
O empresário o professor Ruy Adriano Borges Muniz, dirigente da Funorte - Faculdades Unidas do Norte de Minas, sob suspeita de receber dinheiro público para aplicação em cursos particulares, foi defendido na Câmara Municipal de Montes Claros, ontem, de manhá. O vereador Toninho Guerreiro (PPS) disse, da tribuna, que Ruy é sério e com trahalho prestado a Montes Claros". Afirmou ainda que o dono da Funorte “está sendo injustiçado e é vítima de perseguição por parte do reitor da Unimontes, José Geraldo de Freitas Dnunond".
Já o vereador Ildeu Maia (PPB) apresentou explicações sobre os convênios firmados com parlamentares com órgãos do Governo", além de uma parte dedicada "à campanha de difamação orquestrada por elementos mal intencioados”.
Segundo Maia, “em razão de gozar de plena regularidade fiscal e em razão de sua condição jurídica, a Funorte celebrou convênios com a Assembléia, por mdicação de quase todos os parlamentares da bancada norte-mineira” , diz. "A Funorte é mna instituição que congrega mais de 3.000 alunos e amprega 280 funcionários", destaca Maia.
ESTADO DE MINAS - pg 27 - 18-03-1998 APARECIDA LIRA
Receita investiga Muniz
VERA HOTZ - SUCURSAL MATA
A Delegacia da Receita Federal de Julgamento, com sede em Juiz de Fora, deverá julgar dentro de 30 ou 40 dias, o processo que envolve a Sociodade Educacional Irmãos Muniz e seu propriotário, o professor Ruy Adriano Borges Muniz, acusado de receber verbas públicas e cujo investimento está sendo alvo de denúncias de desvios.
0 processo está sendo analisado em Juiz de Fora, porque a delegacia da Receita Federal atende também às cidades de Governador Valadares, Varginha e Montes Claros. Segundo o delegado substituto Geradlo Bernadino, o processo está nas mãos de um funcionário para receber o parcer final.
Tão logo o parecor seja emitido, o delegado titular Francisco Gazolla, fará o julgamento. Ele destacou que a Sociedade Educacional e Ruy Adriano Borges já foram multados mas não soube precisar o valor e nem o motivo, já que o processo está nas mãos do técnico que irá emitir o parecer. A expectativa é que o jugamento deva acontecer num prazo de 30 a 40 dias.
LUIZ RIBEIRO - SUCURSAL NORTE - ESTADO DE MINAS - 14-01-1997
“Eu acho que essa atitude não é de um educador”, desabafou o prof. Antônio Jorge, referindo-se ao proprietário do curso Indyu, Ruy Muniz, de cuja biografia consta prisão, processo e condenação, acusado de desviar dinheiro do Banco do Brasil. Ruy Muniz utilizou também a emissora de televisão Geraes, para divulgar o gabarito ds provas.
O Expediente ardiloso provocou revolta. Professores de outros cursinhos reclamaram e pleitearam a anulação do vestibular. Ao falar sobre o assunto, o prof. Antônio Jorge deixou claro que “não há a mínima possibilidade” disso acontecer, já que o episódio não comprometeu o sigilo das provas, sendo parte apenas dss “guerras” entre cursinhos pré-vestibulares.