Receita investiga Muniz
VERA HOTZ - SUCURSAL MATA
A Delegacia da Receita Federal de Julgamento, com sede em Juiz de Fora, deverá julgar dentro de 30 ou 40 dias, o processo que envolve a Sociodade Educacional Irmãos Muniz e seu propriotário, o professor Ruy Adriano Borges Muniz, acusado de receber verbas públicas e cujo investimento está sendo alvo de denúncias de desvios.
0 processo está sendo analisado em Juiz de Fora, porque a delegacia da Receita Federal atende também às cidades de Governador Valadares, Varginha e Montes Claros. Segundo o delegado substituto Geradlo Bernadino, o processo está nas mãos de um funcionário para receber o parcer final.
Tão logo o parecor seja emitido, o delegado titular Francisco Gazolla, fará o julgamento. Ele destacou que a Sociedade Educacional e Ruy Adriano Borges já foram multados mas não soube precisar o valor e nem o motivo, já que o processo está nas mãos do técnico que irá emitir o parecer. A expectativa é que o jugamento deva acontecer num prazo de 30 a 40 dias.
APRESENTAÇÃO - A ideia de criar este blog parte de um sentimento apartidário e independente. É iniciativa de um grupo de pessoas que, por ter conhecimento da trajetória pouco recomendável de Ruy Muniz, resolveu reunir neste espaço fatos que são de domínio público. Não é pretensão fazer juízo de valor sobre suas atitudes. Isso é um dever da Justiça. Desse modo, não há aqui nenhuma conotação pessoal, política ou ideológica. Todos os fatos são verídicos, amplamente divulgados pela imprensa.
sábado, 7 de julho de 2007
ESTADO DE MINAS - pg 27 - 18-03-1998 APARECIDA LIRA
A Secretaria de Estado de Assuntos Municipais vai enviar um auditor a Montes Claros para verificar como foram aplicados os RS 108.130,00 repassados pela pasta à Funorte, as Faculdades Unidas do Norte de Minas, entre junho a novembro do ano passado. A Seam assinou quatro convênios com a Funorte, por indicação de trés deputados: Dimas Rodrigues (PPB). Péricles Ferreira (PSDB) e Gil Pereira (PPB). Dos quatro convênios, a Funorte apresentou a prestação conta de três, todas elas recusadas pelos auditores da Seam. O motivo mais grave da recusa foi que ao invés do original, os diretores da Funorte mostraram apenas cópias nc xerox das notas fiscais de serviços e da compra de materiais e equipamentos, o que não é permitido pela lei, explicou o secretário Carlos Mosconi, titular da pasta de Assuntos Municipais. Cópias de notas podem ser usadas para prestar contas a mais de um órgão ou simplesmente sofrer adulterações. Os auditores vão a Montes Claros verificar se a verba repassada via Seam foi mesmo aplicada segundo os objetivos dofinidos nos canvênios. 0 primeiro deles foi assinado no dia 24 de junho de 1997, no valor de 53.130 00, por indicação do deputado Dimas Rodrigues. O dinheiro foi liberado para a reforma e ampliação da biblioteca da Funorte, para aquisição de equipamentos e a realização dos Jogos Inter-escolares de Montes Claros, que não foram divulgados na cidade. Outro convênio data de 25 de junho. São R$ 5 mil para a pintura da quadra poliesportiva, indicados por Péricles Ferreira. Os outros dois foram indicações do deputado Gil Pereira, cada um delos no valor do R$ 25 mil. O primeiro, do dia 8 de agosto, para a iluminação da sede, da quadra poliesportiva e construção de uma piscina infantil no clube da Funorte. O último, do dia 4 de novembro, para a perfuração de um poço artesiano e instalação de caixa d'água para o sistema de irrigação do mesmo clube, que já possuía poço tubular e caixa d'água. Desde o início, a Seam criou obstáculos para a construção de uma pisicna infantil em uma f'aculdade, mas acabou vencida pela insistência do proprietário, Ruy Adriano Rorges Muniz, e dos deputados. Muniz teve muito trabalho para adaptar sua papelada às exigências da Seam e garantir assim a legalidade dos convênios.
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